Conselho Consultivo

Francisco Gaetani: Economista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais, é servidor público de carreira, como Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Tem mestrado e doutorado em Administração Pública e Políticas Públicas pela London School of Economics and Political Science. Foi secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, secretário-executivo Adjunto do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, secretário de Gestão da Secretaria de Gestão, diretor de Formação da Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e diretor da Escola de Governo de Minas Gerais/Fundação João Pinheiro. Desde 2016, atua como presidente da Escola Nacional de Administração Pública.

Isaac Sidney: Graduado em Direito, foi professor da Universidade Paulista (Unip) em Brasília e do Centro Universitário de Brasília (UniCeub). É servidor concursado do Banco Central desde 2001, tendo exercido as funções de diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania na gestão de Ilan Goldfajn, chefe de gabinete e secretário-executivo na gestão de Henrique Meirelles e procurador-geral do BC na gestão de Alexandre Tombini. Foi vice-presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e desde março de 2020 ocupa a presidência executiva da instituição.

Israel Klabin: Formado em Engenharia Civil e Matemática pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Maître de Conférence no Institut d’Études Politiques (Sciences Po), Paris, França. Serviu ao governo brasileiro como consultor e planejador de desenvolvimento regional, e como coautor das diretrizes para desenvolvimento do Nordeste brasileiro. Foi prefeito da Cidade do Rio de Janeiro entre março de 1979 e junho de 1980. Foi um dos organizadores da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, a ECO 92, e em virtude de seu profundo interesse por assuntos ambientais e desenvolvimento sustentável, participou da criação, no mesmo ano de 1992, da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, a qual preside desde então. Em 1997, foi Presidente do Comitê Anfitrião Brasileiro da Rio+5 e copresidente do Comitê Internacional da Rio+5. Conferencista, publica artigos em revistas nacionais e internacionais, é membro do conselho de várias universidades e instituições de pesquisas tais como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, Harvard University, Tel Aviv University e o Conselho Independente de Sustentabilidade do Banco Interamericano de Desenvolvimento. É autor do livro “A Urgência do Presente – Biografia da Crise Ambiental”, lançado em 2011. Membro do Conselho Internacional de Liderança da Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da ONU (SDSN/ONU).]

Joaquim Levy: É o presidente do Conselho Consultivo do PlanaFlor. Graduado em Engenharia Naval pela UFRJ, é mestre em Economia pela Fundação Getulio Vargas e doutor em Economia pela Universidade de Chicago. Iniciou sua carreira no Departamento de Engenharia e na Diretoria de Operações da Flumar S/A Navegação. Foi professor do curso de mestrado da Fundação Getúlio Vargas, antes de integrar os quadros do Fundo Monetário Internacional, onde ocupou cargos nos Departamentos do Hemisfério Ocidental, Europeu I e de Pesquisa. Entre 1999 e 2000, atuou como economista visitante no Banco Central Europeu. Em 2000 foi nomeado secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, e, em 2001, economista-chefe do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Em janeiro de 2003, foi designado secretário do Tesouro Nacional, cargo no qual permaneceu até 2006, quando se tornou vice-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Entre 2007 e 2010 foi secretário estadual de Fazenda do Rio de Janeiro. De 2010 a 2014 trabalhou na divisão de Gestão de Ativos do Bradesco, ocupando o cargo de diretor-superintendente. Em novembro de 2014 foi nomeado ministro da Fazenda, cargo que ocupou até dezembro de 2015. Entre 2016 e 2018 exerceu a função de diretor Financeiro do Banco Mundial, posição que deixou para assumir a presidência do BNDES em janeiro de 2019, onde permaneceu por pouco mais de seis meses. Atualmente, exerce as funções de diretor de Estratégia Econômica e Relações com Mercados do Banco Safra.

Marcello Brito: Formado em Engenharia de Alimentos pela UNIFEB de Barretos (SP), se autodefine como um agroambientalista. É CEO da CBKK (investimentos de impacto ESG) e coordenador da Academia Global do Agro da Fundação Dom Cabral. Foi presidente da Associação Brasileira do Agronegócio e cofacilitador da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura. Integra os conselhos de diversas empresas e organizações da sociedade civil.

Marcelo Vieira: Engenheiro Mecânico formado pela PUC/RJ, com pós-graduação pelo Imperial College da Universidade de Londres, Vieira possui forte ligação com o agronegócio, tendo sido vice-presidente e presidente da Sociedade Rural Brasileira. É produtor rural e administrador de empresas agrícolas há mais de 40 anos, com destaque nas culturas de café, cana-de-açúcar e pecuária. Entre 2005 e 2014, foi o principal executivo da Adecoagro no Brasil, uma das principais empresas de alimentos e energia renovável da América Latina, com produção de grãos e leite na Argentina e etanol, açúcar, energia de biomassa, grãos e algodão no Brasil. Com trânsito entre importantes entidades do agro, Vieira é membro do Conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Única), vice-presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), entidade que ajudou a fundar em 1991, e membro do Conselho de Administração da Adecoagro. Foi dirigente de várias associações setoriais, como o Sindicato do Açúcar de Minas Gerais e a Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul (Biosul).

Paulo Hartung: Economista capixaba, aos 25 anos de idade elegeu-se deputado estadual, onde se destacou como o mais jovem parlamentar da Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Em 1986 reelegeu-se, com atuação destacada em temas como meio ambiente, saúde, educação e transporte público. Em 1990 conquistou o mandato de deputado federal. Em 1992, elegeu-se prefeito de Vitória, cargo que exerceu até o final de 1996. Em 19997, tornou-se diretor de Desenvolvimento Regional e Social do BNDES. Foi eleito senador da República em 1998, mandato que exerceu até 2003, quando assumiu o primeiro dos seus três mandatos como governador do Espírito Santo. Após oito anos como governador, voltou a trabalhar como economista, consultor e palestrante. Em 2014, foi eleito para seu terceiro mandato, ao final do qual anunciou que não mais se candidataria a cargos eletivos. Atua em diversas frentes em prol da formação de novas lideranças, além de realizar palestras sobre gestão pública em todo o país. É membro dos conselhos do RenovaBR e do Todos Pela Educação. Desde 2020 é presidente executivo da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade que reúne as empresas de base florestal do Brasil, integrando também o Grupo Estratégico da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura.

Pedro Moura Costa: Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e PhD pela University od London. É cofundador e presidente do conselho da BVRio. Foi fundador e CEO da EcoSecurities, empresa líder mundial no desenvolvimento de projetos de redução de emissões de gases efeito estufa e no comércio de créditos de carbono. Desde 1992, Pedro trabalha com finanças ambientais, tendo desenvolvido a maior carteira de créditos de carbono no mundo, contando com mais de 700 projetos de redução de emissões de GEE em 40 países, incluindo o primeiro projeto registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo no mundo, o do aterro sanitário de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Pedro é membro do Conselho Diretor do Oxford Climate Police Institute, membro honorário do International Emissions Trading Association (IETA) e pesquisador honorário do Smith School of Environment and Entrepreneurship da Universidade de Oxford. É autor de dezenas de artigos e publicações sobre comércio de carbono e finanças ambientais, sendo integrante do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas quando este foi condecorado com o Prêmio Nobel da Paz.

Roberta Del Giudice: Advogada, com 24 anos de atuação em Direito Ambiental. Mestre em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Responsabilidade Civil e em Gestão Ambiental. Atuou no Ministério do Meio Ambiente por 10 anos, onde foi responsável pela redação do anteprojeto de lei de Gestão de Florestas Públicas e foi a primeira chefe da Assessoria Jurídica do Serviço Florestal Brasileiro. Entre 2013 e 2018 atuou na BVRio, com foco em ferramentas e mecanismos para monitoramento e implementação do Código Florestal. Desde 2018 atua como secretária executiva do Observatório do Código Florestal, rede formada por 39 instituições que monitora a implantação da Lei Federal 12.651/2012, com a intenção de gerar dados e massa crítica que colaborem com a potencialização dos aspectos positivos e a mitigação dos aspectos negativos da lei, além de dedicar-se ao advocacy político e estratégico, visando evitar alterações legais que resultem em flexibilizações indevidas e retrocessos no marco legal de proteção da vegetação nativa.

Roberto Waack: Biólogo e administrador de empresas com vasta experiência no campo socioambiental, foi fundador e primeiro CEO da Amata, empresa especializada em produção de madeira oriunda de manejo florestal e plantios sustentáveis. Foi presidente da Fundação Renova e um dos responsáveis pela criação da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura, sendo membro do seu Grupo Estratégico até o presente. Desde abril de 2020 integra o Conselho Diretor do Instituto Arapyaú, sendo atualmente seu presidente. Está à frente da Concertação pela Amazônia, iniciativa que busca reunir diversos atores na construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável para a região.

Rosa Lemos de Sá: Formada em Manejo de Vida Silvestre pela Universidade de Wisconsin (EUA), Rosa fez mestrado em Ecologia na Universidade de Brasília e é PhD em Conservação da Natureza pela Universidade da Flórida (EUA). Tem larga experiência em conservação da biodiversidade e mudanças climáticas, com atuação internacional em programas de redução do desmatamento e das emissões de CO2. Possui comprovada capacidade de negociação, com resultados altamente bem-sucedidos, bom relacionamento e conexão com a comunidade ambientalista, no Brasil e nos Estados Unidos. Assumiu a Secretaria-Geral do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) em janeiro de 2010, após seis meses na direção da Superintendência de Programas da instituição. Anteriormente, de 2006 a 2008, liderou a Iniciativa Andes-Amazônia da Fundação Moore, nos Estados Unidos, e trabalhou no WWF-Brasil por 10 anos, ocupando a posição de Diretora de Conservação. Rosa é também membro dos conselhos consultivos da &Green e da Rare Brasil e membro dos conselhos deliberativos da Associação Mico-Leão-Dourado e da WCS-Brasil.